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Café com Associado garante energia e inspiração para os negócios
Com sua primeira edição em junho de 2018, o Café com Associado foi idealizado pela CDL com o propósito de aproximar a classe empresarial e, ao mesmo tempo, oportunizar momentos de conhecimento, aprendizado e muita troca de ideias. De lá para cá, a programação gratuita - que iniciou com uma frequência mensal - passou a ocorrer a cada 15 dias e já conquistou um lugar cativo na agenda matinal dos associados. Afinal, a cada encontro, o evento conta com a participação de um convidado especial que se dedica a compartilhar assuntos relevantes e inerentes ao dia a dia dos negócios. Dessa forma, o Café com Associado tem cumprido sua missão de estimular a discussão e a solução de problemas, ampliar a percepção dos empresários e gestores em relação ao mercado e, literalmente, renovar as energias de seus participantes diante de cada novo desafio.
Cada café oferece 30 vagas presenciais aos associados, no entanto, todos os interessados conseguem acompanhar a programação, já que ela é transmitida ao vivo pela internet. Com isso, ninguém fica de fora destes momentos únicos de atualização e interação profissional. Entre os convidados que já foram recebidos no auditório da CDL estão o presidente e fundador da Sense Coach e da EDH, Leandro Rasia; o diretor da Faccat, Delmar Backes; o empresário, palestrante e escritor, Eduardo Tevah; o gerente regional Sinos, Caí e Paranhana do SEBRAE Gaúcho, Marco Aurélio Copett e muitos outros nomes de expressão e relevância no mercado corporativo.
CDL atenta ao desenvolvimento das principais habilidades profissionais do futuro
De acordo com diversos especialistas em carreira e gestão estratégica, desenvolver novas habilidades é fundamental para acompanhar o ritmo da mudança nos negócios no período pós-pandemia. Aliás, elas não estão relacionadas apenas à capacitação e qualificação profissional, mas, também um conjunto de fatores como inteligência emocional, adaptação e flexibilidade, organização, colaboração, pensamento crítico e aptidões com tecnologia, por exemplo. Nesse contexto, a programação do Café com Associado procura propor a discussão de temas que possam ser relacionados a cada uma dessas áreas para, dessa forma, promover uma qualificação abrangente e completa.
Inteligência Emocional

A inteligência emocional tem demonstrado ser cada vez mais importante no mundo dos negócios. Afinal, profissionais que dominam seu autoconhecimento conseguem controlar os sentimentos, alterações de humor e tudo que envolve o lado psicológico. Por isso, entre os assuntos tratados no Café com Associado em 2021 esteve “As emoções na pandemia e o impacto na saúde mental das pessoas”, que foi apresentado pelo professor Guilherme Nogueira, pesquisador da Escola de Medicina da PUCRS.
Por sua vez, o coach integral sistêmico André Luis Machado Corrêa abordou o tema “Como seria sua empresa se você entendesse cada vez mais de gente?”. Durante o bate-papo com os associados, ele destacou os perfis de cada pessoa e trouxe exemplos práticos de como uma boa contratação pode gerar economia para a empresa. Aliás, André reforçou o fato de que anteriormente se contratava uma pessoa pelo currículo e se demitia pelo comportamento. “Hoje em dia isso mudou e as empresas estão acertando mais na contratação quando é avaliado também o aspecto comportamental do candidato”, ponderou.
Enquanto isso, a trainer de eneagrama, analista computacional, mentora de desenvolvimento pessoal, palestrante, gestão estratégica de pessoas, Heloísa Labres, mostrou aos associados da CDL “Como encontrar as soluções do seu estresse em você”. Assim, ao longo do bate-papo, ela destacou algumas das principais causas do estresse no cotidiano, como as expectativas frustradas em relação a pessoas e as expectativas frustradas em relação a si mesmo. Ao mesmo tempo, Heloísa também compartilhou dicas para aliviar esses sentimentos e se tornar mais produtivo. Afinal, atitudes simples como a respiração, podem a reduzir e até eliminar o estresse. “A melhor solução é dedicar tempo para conhecer a pessoa mais importante da sua vida: você!”, recomendou ela.
Outro encontro de grande destaque no último semestre de 2021 foi o que contou com a participação da escritora e supervisora comercial da UCS, Perla Cesar, que abordou o tema Dilemas e Problemas! O quanto são realmente negativos? Especialmente porque ela trouxe uma importante reflexão sobre diferentes pontos de vista em relação às situações enfrentadas no dia a dia dos negócios. Afinal, muita coisa pode ser modificada ao se observar o outro lado das adversidades. “São os problemas que pagam as nossas contas, logo, quanto mais problemas resolvidos para o cliente, mais você ganha. Quanto mais difícil for solucionar o problema, mais caro será o custo para resolvê-lo”, ponderou Perla. Além disso, a escritora também destacou que a colaboração entre as pequenas empresas é capaz de torná-las mais fortes.
Enquanto isso, o publicitário Davis Celistre demonstrou o papel do Marketing digital aliado a gatilhos mentais para converter contatos em vendas pelo WhatsApp. Assim como enfatizou a necessidade e a importância de empresários e empreendedores estarem presentes nas redes sociais para atrair seus clientes. Direto ao ponto, a psicóloga, mestre em Administração e pós-graduada em Gestão Estratégica, Fabíola Meneghini foi a convidada do Café que tratou sobre Inteligência Emocional no mundo corporativo. Dessa forma, os participantes puderam ampliar seus conhecimentos e desenvolver novas habilidades para encarar as exigências do mercado.
Tecnologia

Diversos são os aplicativos e tecnologias capazes de contribuir para otimizar o trabalho e torná-lo mais prático e produtivo. Por isso, as habilidades na área da tecnologia da informação passam a ser cada vez mais importantes para profissionais de todas as áreas. Aliás, tão importante quanto dominar recursos e ferramentas digitais para alavancar os negócios é agir de acordo com as leis e diretrizes da internet. Logo, o Café com Associado também serviu como oportunidade para atualizações jurídicas com a Dra. Magali F. Hack. Durante o encontro, ela compartilhou esclarecimentos sobre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Além de tirar as principais dúvidas dos participantes, Magali reforçou a importância de solicitar a autorização para coletar, guardar ou repassar algum tipo de dado de clientes e funcionários. Inclusive, após o evento, a CDL passou a disponibilizar aos associados interessados um modelo de autorização de uso de dados. A solicitação ainda pode ser feita pelo WhatsApp da entidade.

Gestão e Liderança
Ter um perfil voltado à gestão e à liderança não são fundamentais apenas para profissionais que ocupam o topo da hierarquia corporativa, mas para todos os colaboradores de uma empresa. Afinal, proatividade, colaboração, compreensão e capacidade de tomada de decisão são características de um profissional completo e preparado para qualquer ocasião. Ao mesmo tempo, quem consegue ser flexível e se adaptar facilmente às situações é capaz de compreender como fazer melhor e ainda inspirar toda a equipe.
Nesse contexto, durante o Café com Associado que ocorreu durante a comemoração de aniversário de 30 anos da CDL, o professor doutor em Ciências do Movimento Humano, Marcus Levi Lopes Barbosa, falou justamente sobre o tema “Como inspirar minha equipe”. Dessa forma, instigou os participantes com interessantes reflexões e orientações sobre como a psicologia pode ajudar nesta área.
Outro convidado especial que agregou muito aprendizado aos associados foi o palestrante, mentor e treinador Daniel Müller. Durante sua participação no Café, ele compartilhou o tema “Destrave suas vendas e faça sua equipe decolar”. A partir de um conteúdo de alto valor, apresentado de maneira simples e objetiva, Daniel ressaltou habilidades e atitudes poderosas especialmente focadas em resultados. Sobretudo para ajudar os associados a aumentar suas vendas com dicas rápidas e intuitivas. Para aprimorar as experiências de empresários e empreendedores, as especialistas do Sebrae, Bruna Capellari e Susana Ströher, apresentaram ferramentas de gestão empresarial de um modo simples e objetivo. Aliás, sempre vale lembrar que a CDL possui o serviço de consultoria do Sebrae de forma gratuita. Diante disso, quem não conseguiu participar do encontro no Café com Associado ou desejar um acompanhamento individualizado, basta entrar em contato com a equipe de atendimento da entidade para agendar a consultoria.
O futuro da economia no Brasil e o comportamento necessário para manter seus negócios em funcionamento foram os assuntos compartilhados pelo palestrante, empresário e escritor Eduardo Tevah. Durante o Café com Associado que o recebeu como convidado, ele trouxe vários insights sobre Gestão e vendas em tempo de mudança. Desse modo, revelou algumas soluções estratégicas na hora de tomar qualquer decisão referente à gestão de pessoas e ao aumento das vendas e faturamento da empresa. Diferentemente de outros encontros, essa edição do Café não ocorreu no auditório da CDL, mas na sede do Kirsch Eventos. Os associados saíram motivados e é assim que a entidade pretende seguir com a programação gratuita dos cafés. Trazendo a cada 15 dias convidados especiais, qualificados em diferentes áreas para contribuir com a profissionalização e o crescimento da indústria, do comércio e dos serviços em Parobé. Então, acompanhe as redes sociais da CDL e não perca as próximas datas do Café com Associado neste final de 2021 e ao longo de todo o 2022.

Empreendedorismo e marketing digital: tendências para alavancar as vendas em 2022
O marketing digital é um dos grandes trunfos para empreendedores e empresas de todos os tamanhos. Por isso, é importante acompanhar algumas das principais tendências capazes de alavancar os negócios em 2022. Seja para reinventar ou até reforçar sua relação com os novos consumidores.
1. Integração de canais
Ao longo dos anos, a relação entre o comércio físico e o digital foi passando diversas mudanças. Afinal, num primeiro momento, a internet chegou a ser vista exclusivamente como uma ameaça aos estabelecimentos mais tradicionais. No entanto, hoje em dia, esses ambientes online e offline podem funcionar muito bem como complementares (saiba mais na matéria das páginas 14 e 15). Ainda mais para quem souber aproveitar bem todas as vantagens obtidas com essa integração de canais – conceito caracterizado como omnichannel. Porém, antes de apostar nessa tendência, é fundamental preparar sua equipe para se destacar entre os dois mundos. Principalmente porque cada canal possui características próprias e diferentes entre si. Nesse contexto, é importante traçar estratégias que possam oferecer uma experiência simples e, ao mesmo tempo, completa ao consumidor.
Por exemplo: ao fazer uma venda online, sua empresa pode se disponibilizar a fazer a troca do produto na loja física, caso seja necessário. Ao mesmo tempo, vale avaliar que, após a pandemia, o comportamento do consumidor pode flutuar entre o imediatismo, a conveniência e o conforto.
2. Análise de dados
Por falar em experiência, a jornada do consumidor tem se tornado cada vez mais importante para as empresas. Que, por sua vez, precisam conhecer mais e melhor os seus clientes. Para isso, a Inteligência Artificial é um importante recurso, já que por meio dela é possível ter acesso a uma quantidade de dados imensurável (Big Data). Contudo, agir de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é imprescindível a qualquer negócio (tanto que, associados da CDL de Parobé contam com assessoria jurídica para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir em relação ao assunto). Além disso, o empreendedor pode focar na relação direta com o cliente e investir em sua fidelização a partir de informações simples, baseadas em perfis, hábitos e consumo. Para tanto, trabalhar a etapa de pós-venda é a melhor maneira de aprimorar a experiência do seu público-alvo. Tanto ao oferecer produtos e serviços que complementem uma aquisição anterior quanto ao apresentar novidades, inovações e ofertas relacionadas aos seus interesses.
3.Vídeos
Somente no Brasil, nos últimos cinco anos, o consumo de vídeos na internet cresceu 165%. Não apenas por acessos gerados no Youtube, mas também nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. Sobretudo porque esse tipo de conteúdo costuma ser dinâmico, educativo e esclarecedor. Afinal, a partir de um vídeo é possível avaliar detalhes e obter informações mais completas sobre qualquer produto ou serviço. Até mais do que as imagens e conteúdos estáticos. Aliás, nesse sentido, os tutoriais e as análises (conhecidas como reviews) funcionam muito bem como propaganda “boca a boca”. Então, independentemente de sua área de atuação, considere investir na produção de vídeos para alavancar seus negócios em 2022. Principalmente porque, em sua maioria, eles não necessitam de grandes produções e podem ser gravados diretamente com um smartphone. Do mesmo modo, há diversas maneiras de se compartilhar esse conteúdo. Por exemplo: os vídeos podem ser enviados por WhatsApp, publicados em redes sociais e em canais do Youtube. Sem contar que o alcance desse tipo de produção é ilimitado e pode chegar para um número surpreendente de usuários.
4. Influenciadores digitais
As parcerias entre empresas e produtores de conteúdo – que se destacam nas redes sociais como influenciadores digitais – é uma das tendências de marketing mais aplicadas atualmente. Aliás, apesar de famosos e celebridades de abrangência nacional chamarem a atenção do público, muitas vezes, os melhores resultados destas campanhas advém da contratação de pessoas conhecidas na própria região da sua empresa. Sobretudo porque elas transmitem maior credibilidade como usuários comuns. Consequentemente, os consumidores valorizam mais o que esses influenciadores testam e falam sobre os produtos e serviços que estão divulgando.
5. Criação de conteúdo
Diante do crescimento do número de empreendedores e empresas do mesmo segmento no mercado, criar uma imagem forte e bem-posicionada é primordial para ter sucesso nos negócios em 2022 e além. Logo, investir numa comunicação clara e completa é uma maneira de fortalecer ainda mais sua marca. Portanto, aposte na produção de conteúdo próprio, personalizado e relevante ao público. Afinal, essa é mais uma maneira de atrais novos clientes e fidelizar os consumidores. Nesse sentido, o foco deve ser não na quantidade de materiais, mas, sim, na qualidade. Por isso, invista em ser um bom contador de histórias (também chamado de storyteller).
A Grande Renúncia: Como os empregadores levaram os trabalhadores a pedir demissão
Desde a pandemia, os funcionários estão deixando o mercado de trabalho ou trocando de emprego em massa. Para muitos, os empregadores têm desempenhado um papel importante no motivo pelo qual estão indo embora.
Quando a pandemia começou, Melissa Villareal estava ensinando história para alunos do ensino médio em uma escola particular em um bairro rico da Califórnia. Era um trabalho e um campo que ela amava. Agora, pouco mais de um ano depois, ela deixou inteiramente de lecionar para trabalhar com desenho industrial em uma grande empresa de beleza.
Pessoas como Villareal estão deixando seus empregos - ou pensando nisso - em massa. Uma pesquisa da Microsoft com mais de 30.000 trabalhadores globais mostrou que 41% destes estavam pensando em deixar ou mudar de profissão este ano, e um estudo da empresa de software de RH Personio de trabalhadores no Reino Unido e Irlanda mostrou que 38% dos entrevistados planejavam parar nos próximos seis meses a um ano. Só nos Estados Unidos, em abril mais de quatro milhões de pessoas deixaram seus empregos, de acordo com um resumo do Departamento do Trabalho - o maior aumento já registrado.
Há uma série de razões pelas quais as pessoas estão buscando uma mudança, o que alguns economistas apelidaram de ‘Grande Renúncia’. Para alguns trabalhadores, a pandemia precipitou uma mudança nas prioridades, encorajando-os a buscar o ‘emprego dos sonhos’ ou a transição para a condição de pai / mãe que fica em casa. Mas para muitos, muitos outros, a decisão de sair veio como resultado da maneira como seu empregador os tratou durante a pandemia.
Esse foi o caso de Villareal, que se viu de volta à sala de aula após apenas um curto fechamento. (Nos Estados Unidos, as escolas particulares, regidas por regras diferentes, foram capazes de retornar ao aprendizado presencial muito mais cedo do que as escolas públicas.) Villareal estava desconfortável com sua segurança e viu seu estresse e aumento da carga de trabalho quando ela estava fazendo malabarismos em pessoas e alunos remotos simultaneamente. Ela sentiu que suas preocupações não estavam sendo tratadas, ou mesmo ouvidas.
No final das contas, Villareal decidiu que ela preferia sair e começar de novo em uma indústria totalmente nova do que permanecer em um emprego onde ela sentia que estava sendo subestimada e desconhecida. Foi uma escolha difícil, diz ela, porque “há culpa como professora. Você não quer deixar os alunos ”. Ainda assim, Villareal continua, “ficou muito claro que não se trata da minha saúde, da saúde das crianças ou do bem-estar mental de ninguém. É um negócio e se trata de dinheiro. A pandemia arrancou o véu dos meus olhos. ”

Uma resposta previsível
Acima de tudo, os trabalhadores estão decidindo sair com base na forma como seus empregadores os trataram - ou não os trataram - durante a pandemia. No final das contas, os trabalhadores permaneceram em empresas que ofereceram apoio e se afastaram daquelas que não o fizeram.
Os trabalhadores que, na pré-pandemia, podem já estar à beira de sair de empresas com uma cultura empresarial deficiente, viram-se empurrados para um ponto de ruptura. Isso porque, conforme evidenciado por um estudo recente de Stanford, muitas dessas empresas com ambientes ruins dobraram em decisões que não apoiavam os funcionários, como demissões (enquanto, inversamente, empresas com boa cultura tendiam a tratar bem os funcionários). Isso afastou os trabalhadores já descontentes que sobreviveram às demissões, mas podiam ver claramente que estavam trabalhando em ambientes sem apoio.
E embora os trabalhadores sempre tenham se preocupado com os ambientes em que trabalham, a pandemia acrescentou uma dimensão inteiramente nova: uma maior disposição para agir, diz Alison Omens, diretor de estratégia da JUST Capital, empresa de pesquisa que coletou muitos dos dados para o estudo.
“Nossos dados ao longo dos anos sempre mostraram que o que mais interessa às pessoas é como as empresas tratam seus funcionários”, diz Omens. Isso é medido por várias métricas, ela acrescenta, incluindo salários, benefícios e segurança, oportunidades de progresso, segurança e compromisso com a igualdade.
Na esteira da pandemia, “a intensidade aumentou em função dessa expectativa; as pessoas esperam mais das empresas. Os primeiros dias da pandemia nos lembraram que as pessoas não são máquinas”, diz Omens. “Se você está preocupado com seus filhos, com sua saúde, insegurança financeira e com o pagamento de suas contas, e todas as coisas que vêm com o ser humano, você tem menos probabilidade de ser produtivo. E estávamos todos preocupados com essas coisas.”
Os trabalhadores esperavam que seus empregadores tomassem medidas para ajudar a aliviar, ou pelo menos reconhecer, essas preocupações - e as empresas que não o fizeram sofreram. O estudo da Personio também mostrou que mais da metade dos entrevistados que planejavam parar de fumar queriam fazê-lo por causa de uma redução nos benefícios, uma piora no equilíbrio entre vida pessoal e profissional ou uma cultura de trabalho tóxica .

Um êxodo generalizado
A saída em massa está acontecendo em todos os níveis de trabalho e é especialmente evidente em empregos de serviços e varejo.
“Muitas das histórias tendem a se concentrar em empregos de colarinho branco, mas as maiores tendências giram em torno de funções tradicionalmente de baixa remuneração e trabalhadores essenciais”, diz Omens. “Esse é um elemento muito interessante disso.”
Na verdade, o setor varejista americano viu demissões mais recentes do que qualquer outro setor. Pouco menos de 650.000 trabalhadores do varejo demitiram-se apenas no mês de abril, de acordo com dados do Departamento do Trabalho.
Durante a pandemia, trabalhadores essenciais - muitas vezes em cargos de baixa remuneração - suportaram o peso das decisões dos empregadores. Muitos trabalhavam mais horas em equipes menores, em cargos que exigiam interação com o público, com poucas ou nenhuma medida de segurança implementada pela empresa e, pelo menos nos Estados Unidos, nenhuma garantia de licença médica remunerada. Isso rapidamente esgotou os trabalhadores.
Agora, os principais varejistas estão lutando para preencher as vagas em aberto e achando difícil conseguir funcionários novos e dispostos na porta. Empresas como a Target e a Best Buy aumentaram os salários, enquanto o McDonald’s e a Amazon estão oferecendo bônus de contratação que variam de US $ 200 a US $ 1.000. Ainda assim, uma pesquisa da empresa de busca de executivos Korn Ferry descobriu que 94% dos varejistas estão tendo problemas para preencher vagas .
Parte do problema, diz Omens, é que embora os incentivos financeiros sejam um começo, uma grande mudança nas prioridades, significa que não se trata apenas de dinheiro. Muitos varejistas e prestadores de serviços estão partindo em favor de cargos básicos em outros lugares - em depósitos ou escritórios, por exemplo - que na verdade pagam menos, mas oferecem mais benefícios, mobilidade ascendente e compaixão. Com os empregadores em todos os setores à procura de novas contratações, muitos descobriram que é fácil encontrar outro emprego e fazer a transição.
“Pedimos às pessoas se elas aceitariam uma redução no pagamento para trabalhar em uma empresa alinhada com seus valores”, acrescenta ela, “e em geral, as pessoas dizem que sim”.
É imprescindível que o proprietário da empresa também seja gestor, principalmente quando falamos do ambiente das micro e pequenas empresas
É nesse contexto que por vezes há mais tarefas do que mãos disponíveis para realizá-las. Por isso, contar com o auxílio de ferramentas de gestão é essencial para tornar a vida do empresário muito mais fácil.
Vamos começar pelo “coração da empresa”, a gestão financeira. O empresário que possui as informações financeiras claras, terá subsídio para tomadas de decisão. Ter um caderninho, planilha de Excel ou utilizar de um software para incluir as entradas e saídas do caixa, já oportuniza enxergar com mais clareza como está a saúde financeira. Ficar claro quais são os custos fixos e variáveis, o ponto de equilíbrio, e separar o dinheiro do pequeno negócio do dinheiro das despesas particulares, é sem sombra de dúvidas um grande passo para uma boa gestão de finanças. O custo fixo é o que não varia de acordo com o faturamento da empresa. Exemplo disso, é o aluguel. Já o variável, é o custo que aumenta conforme as vendas aumentam. É o caso da matéria prima para produção, dos impostos, fornecedores. Esses dois conceitos oportunizam ao empresário realizar o cálculo do ponto de equilíbrio, que permite saber qual o faturamento mensal, ou anual, mínimo para cobrir despesas fixas e variáveis. No portal do Sebrae RS, contamos com o curso online gratuito “Finanças empresariais: controlar para expandir” (https://digital.sebraers.com.br/produtos/financas/curso/financas-empresariais-controlar-para-expandir/), onde o gestor do negócio poderá realizar a análise do seu resultado econômico e caixa, prevendo eventuais faltas de recursos e dominar esses conceitos.
Para aumentar o faturamento, atrair mais clientes é o primeiro fator a ser pensado. Utilizar de estratégias de marketing para isso é com certeza o caminho mais assertivo. Por vezes o proprietário utiliza esforços e tempo para atingir alvos que não têm nenhuma afinidade com o negócio. Isso significa que é preciso concentrar esforços para compreender de fato quem está do outro lado, o que precisam, o que buscam, e como a sua solução pode ajudá-los a conquistar seus objetivos. Identificar a persona ou as personas, proporciona ao empresário planejar ações que irão trazer esse cliente de uma forma mais empática, gerando valor para o negócio. Pensar em qual ou quais os canais de comunicação que será/serão utilizados, qual linguagem utilizar na escrita, quais cores utilizar na comunicação visual, e principalmente, dominar conceitos de marketing, através do curso online gratuito “Planejamento de Marketing “(https://digital.sebraers.com.br/produtos/estrategia/curso/planejamento-de-marketing/), dominar conceitos de marketing, através o curso explora teoria e prática com exemplos e exercícios de cada ferramenta, que buscam ajudar a melhor definir quem é seu cliente e melhorar as estratégias de vendas para atendê-lo, bem como identificar a persona e utilizar da técnica do funil de vendas. Um dos canais mais utilizados para a prospecção dos clientes é a internet. Por meio do curso online gratuito “Marketing Digital - O Segredo para o Verdadeiro Engajamento” (https://digital.sebraers.com.br/produtos/marketing-e-vendas/curso/marketing-digital-o-segredo-para-o-verdadeiro-engajamento/ ) da plataforma Sebrae RS, o empresário aprende a melhorar seu desempenho no marketing digital e sobre como transformá-lo em uma importante ferramenta no seu processo de vendas.
Dominar conceitos básicos de gestão empresarial e utilizar de ferramentas práticas para essa gestão, irá simplificar o dia a dia da empresa e principalmente, atingir resultados positivos.


Bruna Capellari de Souza Soares
Especialista em Gestão da Experiência do Cliente (Unilasalle). Bacharel em Administração (Uniritter). Analista de Relacionamento com o Cliente no Sebrae RS.
Muito além da favela, Rebeca Andrade mostra um exemplo de superação para vencer na vida
Ginasta brasileira superou lesões e dificuldades para conquistar o inédito Ouro Olímpico nos Jogos de Tóquio
Ao longo das últimas décadas, temos encontrado no mundo dos esportes verdadeiros exemplos de pessoas que nos inspiram a superar as dificuldades impostas por vários problemas, como a pobreza e a falta de incentivos. Mas, a confiança em si próprios, na sua força de vontade e capacidade de superar obstáculos, revela competidores que se tornam vencedores e que também podem servir como modelo para outras atividades.
É o caso da ginasta brasileira Rebeca Andrade, 22 anos, que se tornou um dos principais destaques dos Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados no Japão em julho passado, quando ela ganhou duas medalhas, uma de Prata na modalidade de Ginástica Rítmica de Solo, e a inédita de Ouro no Salto sobre o Cavalo. Curiosamente, foi o adiamento da Olimpíada em um ano, por conta da pandemia do coronavírus, que ajudou Rebeca a chegar na competição em forma, pois ela havia sofrido uma lesão em 2019 que a deixou oito meses sem poder competir. Antes disso, entretanto, ela já tinha um histórico pessoal de superação por conta de sua origem numa família humilde residente na periferia de São Paulo. Mas, como desde o início, ainda criança, demonstrou grande talento e capacidade, encontrou também o apoio e a ajuda que contribuíram decisivamente para que pudesse chegar agora a integrar um seleto grupo de ginastas de alto desempenho e conhecidas mundialmente.
Filha de uma empregada doméstica mãe solteira, Rebeca entrou para o mundo da ginástica aos quatro anos de idade, graças a um projeto social da prefeitura de Guarulhos, onde nasceu, na época em que a gaúcha Daiane dos Santos despontava como a primeira grande ginasta brasileira a vencer competições internacionais. Já demonstrando grande agilidade, recebeu o apelido de “Daianinha de Guarulhos” e numa reportagem de TV da época aparece entre um grupo de meninas num encontro com Daiane. Notando o talento da menina, seus professores paulistas se mobilizaram e conseguiram que Rebeca, aos 9 anos de idade, fosse treinar em Curitiba, de onde sairia um ano depois para assinar com o Flamengo e se transferisse para o Rio de Janeiro, onde passaria a treinar, o que a obrigaria a deixar a casa da família para morar na capital carioca.
A distância da família, no entanto, não chegou a prejudicar a jovem atleta, que logo começou a demonstrar sua força de vontade em se tornar uma vencedora. E esta trajetória começou pra valer três anos depois, quando aos 13 anos de idade venceu, pela primeira vez como profissional, o Troféu Brasil de Ginástica Artística, em que superou, entre outras, as já conhecidas ginastas Jade Barbosa e Daniele Hypólito. A estreia internacional de Rebeca ocorreu em 2015 quando recebeu a medalha de bronze nas barras paralelas assimétricas numa etapa do mundial disputada na Eslovênia.
Mas, logo em seguida Rebeca começou a enfrentar um período de sérias dificuldades com várias lesões seguidas. Após problemas físicos enfrentados em 2015, 2017 e 2019, precisou passar por uma cirurgia num joelho, o que chegou a deixar o risco de nunca mais poder competir em alto nível. Foi aí que se viu a sua grande capacidade de superar obstáculos. Numa entrevista para a TV logo após ganhar o ouro em Tóquio, ela falou sobre isso: “Nunca vi como um lado negativo, sempre há uma coisa positiva me fazendo crescer de dentro para fora. Sou grata por tudo o que eu fiz até hoje, por todas as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui. Não cheguei aqui sozinha. E muita ajuda de Deus no lado espiritual. As pessoas me veem gigante porque Deus é gigante na minha vida e eu tenho pessoas gigantes ao meu lado”, ressaltou.
Mas a fé e a autoconfiança não são os únicos elementos que ajudaram Rebeca. Desde os 13 anos de idade ela conta com o apoio de uma psicóloga, o que ela considera fundamental para não ter sofrido o mesmo problema que fez a ginasta norte-americana Simone Biles desistir da maioria das provas da Olimpíada. Considerada a melhor ginasta do momento, Simone alegou problemas psicológicos, causados pela pressão em ser uma vencedora sempre, para não competir em várias modalidades em Tóquio. Sobre isto, Rebeca falou o seguinte: “Eu estou trabalhando há anos com a minha psicóloga para chegar nesse momento. Foi muito importante para mim. Acho que se eu não tivesse a cabeça que eu tenho hoje esse resultado não teria acontecido. Sou muito grata a ela. A Simone tinha muita pressão em cima dela e ao mesmo tempo ela se cobrava. Acho que na cabeça dela, ela devia ter a sensação que não pode errar. Só que as pessoas têm que entender que nós não somos robôs, somos atletas, somos seres humanos. Fiquei muito orgulhosa dela ter tido essa atitude e pensado nela primeiro. É você em primeiro lugar. Para você brilhar, você precisa pensar em você. Quando eu comecei o meu processo era isso, eu precisava pensar em mim. Acho que a cabeça é o mais importante”, finalizou.
Contratos de prestação de serviços
Na relação de prestação de serviços entre duas partes (prestador e tomador) é sempre aconselhável a elaboração de um contrato, que deverá estabelecer os direitos e as obrigações de ambos, com todos os pormenores necessários, para que tanto o prestador de serviços quanto aquele que contratou o profissional, fiquem seguros em caso de algum conflito de interesses.
O contrato deverá conter, dentre outras cláusulas, a especificação dos serviços que serão prestados, a remuneração devida, as condições de pagamento, parcelas, valores e vencimentos. E, também, como uma das questões fundamentais, o seu prazo de vigência, que são as datas de início e término da relação contratual.
As dúvidas mais frequentes em relação aos contratos de prestação de serviços, notadamente aqueles que eles têm por objeto aulas de idiomas, de música, de natação, em academias de ginástica e dança, dizem respeito à possibilidade e forma de rescisão.
Por isso é tão importante a existência de contrato regendo a relação de prestação de serviços, a fim de que fiquem claros os compromissos assumidos entre as partes, e as possibilidades de rescindir o ajuste existente.
Mesmo durante o prazo de vigência do contrato de prestação de serviços, qualquer uma das partes contratantes pode decidir por sua rescisão. Mas, se a rescisão for imotivada, a parte que tiver a iniciativa dessa ficará sujeita ao pagamento de multa e outras eventuais penalidades que estejam previstas.
Caso a rescisão seja justificada (por conta de algum descumprimento de cláusula contratual pela parte contrária), a multa rescisória poderá ser dispensada. Mas aí, cabe a análise individual de cada caso, sendo que o descumprimento contratual poderá gerar, até mesmo, indenização por danos materiais.
Via de regra, a comunicação de rescisão de um contrato de prestação de serviços deve ser feita com 30 (trinta) dias de antecedência, sob pena de pagamento de multa. Sem essa notificação formal de rescisão, o contrato ficará vigente pelo período previsto, mantendo-se todas as obrigações contratadas.
Ou seja, a rescisão antecipada, sem justo motivo, somente se dá mediante notificação prévia, conforme o prazo previsto no contrato.
A pior maneira de interromper um contrato é parar de cumprir com as obrigações de pagamento, tendo em vista que tal atitude dá direito ao credor de exigir o cumprimento do contrato, inclusive buscando o Judiciário para tal. Por isso, antes de rescindir um contrato, certifique-se das circunstâncias em que isso é possível.
A outra possibilidade de rescisão é através de acordo entre as partes contratantes. Conversar com o contratante ou com o prestador de serviços, sempre é uma boa opção para resolver a questão de forma amigável e definitiva.
Mas acordo pressupõe uma convergência de vontades no mesmo sentido. Caso a parte contrária não concorde com a proposta de rescisão antecipada, as cláusulas contratuais relativas à rescisão deverão ser respeitadas.


Magali Flocke Hack
Assessoria Jurídica da CDL Parobé
O maior diferencial competitivo da atualidade é entender de pessoas, ou seja, ser um verdadeiro especialista em gente.
No que tange a vendas é imprescindível que o vendedor (a), esteja constantemente se qualificando. A pergunta que não quer calar é : COMO SE TORNAR UM MELHOR VENDEDOR? Ou ainda: QUAL É O MELHOR TIPO DE VENDEDOR?
O vendedor mais adequado é aquele que sabe adaptar seu discurso ao discurso do cliente.
Todo o vendedor profissional tem consciência que cada cliente é único e reage de forma diferente a diferentes abordagens.
De modo bem suscinto vou lhe apresentar a teoria que mostra ou apresenta os PERFIS COMPORTAMENTAIS DAS PESSOAS, criada por william Moulton Marston , a teoria DISC, vem sendo uma das maiores ferramentas para conhecermos e aprendermos a nos relacionar com os diferentes tipos de pessoas. Cada ser humano é único e tem sua própria personalidade.
O DISC é uma linguagem universal de como agimos! FICA LIGADO, VOU TE DAR ALGUMAS DICAS DE COMO CONHECER O CLIENTE E VENDER PARA ELE DE ACORDO COM O PERFIL QUE ELE TEM!
A teoria DISC, agrupa as pessoas em quatro quadrantes, ela diz que as pessoas podem ser :
1. DOMINANTES: Rápido, impaciente, enérgico, tem dificuldade com pessoas calmas demais e literalmente focado em RESULTADOS.
2. INFLUENTES: Carismático, comunicativo, alegre, gosta de ser apreciado e altamente focado em RELACIONAMENTO, ou seja, gosta muito de fazer amizade.
3. ESTÁVEIS: Planejador, organizado, gosta de começo, meio e fim, focado em TAREFAS e com bastante dificuldade para mudanças repentinas.
4. CONFORMES: Altamente exigente, cauteloso, organizado, metódico, detalhista ao extremo e focado em EXCELÊNCIA.

Quando falamos sobre PESSOAS, o assunto se torna infinito.
Acompanhe algumas dicas para você poder pelo menos mapear o possível PERFIL COMPORTAMENTAL DO SEU CLIENTE:
Pessoas rápidas que não gostam de muita conversa, apresentam impaciência no ouvir, gostam de sentir que estão no comando, não gostam de explicações prolongadas. Respire fundo e calma, pode ser que você esteja atendendo um DOMINANTE, e a melhor forma de atendê-lo é sendo objetivo, não foque em detalhes em demasia, não queira ensiná-lo, pois ele não gosta de ser ensinado, mostre vantagens e nunca esqueça de dar ênfase aos ganhos que ele terá com essa compra. não tente atingir o seu lado emocional, DIFICILMENTE IRÁ FUNCIONAR.
Entretanto, se a pessoa já chega sorrindo, dando aparência que já te conhece aparentando querer seu seu amigão, fale bastante e gesticule muito com as mãos. Você pode estar de frente com um INFLUENTE, a melhor maneira de atendê-lo é se tornando seu amigo e deixá-lo ter a sensação que está controlando a conversa.Mas cuidado, como ele gosta de falar, pode lhe dar a impressão que irá comprar tudo, o que as vezes pode não acontecer, elogie as coisas bacanas que ele te fala, dê atenção, se interesse por ele, não foque em detalhes , venda aguçando as emoções dele.
No entanto, se você estiver atendendo alguém de fala mansa, jeito de muito envergonhado, dando ideia que não quer lhe atrapalhar, educado, desconfiado e com jeito de indeciso. Pode ser que você esteja diante de um ESTÁVEL. Nesse caso a melhor maneira de atendê-lo, é sempre sendo simpático, demonstrando paciência com a sua aparente demora, sendo bom ouvinte e procurando lhe deixar seguro, sem esquecer de apresentar o produto enfatizando benefícios e facilidade de uso, passo a passo do manual, tudo isso lhe causa SEGURANÇA, mas mesmo assim pode ser que ele não decida na hora, normalmente é extremamente emocional.
Agora, se você estiver atendendo alguém que te faça muitas perguntas, te pede manual, gosta de ver o produto, pede explicações bem detalhadas, não deixa você se aproximar muito dele e não demonstra muito suas emoções com o produto apresentado, nesse caso pode ser que você esteja lidando com um CONFORME. Atenda-o da melhor maneira possível, seja focado em detalhes técnicos, especificações do produto, não queira trazê-lo para sua intimidade, ofereça garantias, comprovações científicas se precisar, entenda que seus padrões são altamente elevados, e tenha cuidado em cumprir exatamente o que você acordou com ele.

Aqui lhes escreveu seu amigo
André Luis
Analista de Perfil Comportamental, Coach, Escritor, Palestrante.
Herança de Família
Inicio este texto com um agradecimento, fiquei muito feliz quando recebi o convite da Sra Ivonete para colaborar com um texto meu na Revista do CDL Parobé. Mas o que mais me agradou foi que ao perguntar sobre qual tema devia falar, ela me pediu: “fale sobre uma experiência REAL!”
Neste momento meus olhos brilharam de satisfação, como é contagiante e inspirador falar sobre situações e fatos REAIS… nada mais inspirador do que a história de alguém de verdade... que, assim como eu e você que está lendo este texto agora, que também tem sonhos... metas… carnês e muitos desafios. Confesso que fico motivada a contar essa história. Dentre tantas que vivi e costumo contar, essa tem um toque especial, não sei exatamente a razão, se é pelo fato de ter me suprieendido com o desfecho ou se é por ser uma história de “HERANÇA DE FAMÍLIA” …
Era uma noite de verão. Estava no Instituto Mix de Farroupilha dando aula de vendas, e o desafio da noite era simples: os alunos precisavam me vender algo.
Imaginei ser somente mais um dia normal, onde trocaríamos experiências, mas minha aluna Lecir, mudou totalmente essa perspectiva. Ela trabalhava há anos na produção de uma grande indústria local e estava buscando aperfeiçoamento para concorrer a uma vaga no setor de vendas.
E o produto que ela iria me vender? Panela de Pressão.
Já iniciei dando a primeira objeção: eu não gosto de cozinhar, então não era um produto do meu interesse, mas ela insistiu e eu comecei a me sentir desafiada.
Ela sabia, absolutamente, todos os detalhes técnicos do produto, citou inúmeros benefícios de ter uma panela como aquela e não achei um motivo sequer para não comprar o produto, mas faltava a cartada final: eu iria encurralar ela quando o assunto fosse o preço.
Então resolvi partir logo para a “briga” e pedi:
- Está bem, já entendi que é ótimo, mas afinal, Lecir, qual é o preço da panela?
E sua resposta quase me fez cair para trás! Ela respondeu “R$ 800,00”.
Claro que eu pedi se ela estava louca achando que eu iria dar R$ 800,00 por uma panela de pressão, mas sem titubear ela olhou nos meus olhos e deu a melhor resposta que já vi até o momento:
“Profe, eu sei que se fosse uma panela comum seria realmente um alto investimento, mas para essa panela, não é! Essa não é uma panela comum, ela é uma joia, uma herança de família! Ela vai estar com a senhora quando seus filhos lhe derem netos e vai ser nessa panela que eles farão as papinhas deles. Pensa na emoção de poder contar aos seus netos que essa panela já faz parte da família há mais detrinta anos, pensa em que toda vez que seus netos olharem a panela lembrarão da senhora.“
E foi assim que passei a enxergar aquela panela de pressão, como uma joia de família.
Eu me emociono toda vez que eu conto essa história e uso esse exemplo nas minhas aulas. É assim que você agrega valor ao seu produto. Mas isso só é possível porque a Lecir realmente acreditava no que dizia, ela já tinha a experiência da produção e sabia como era feita, ela vendia a panela exatamente como a tinha “comprado” dentro do seu coração em sua experiência!
Em 2016 a empresa que fabricava a Panela de pressão abriu a sua loja e adivinhe quem foi contratada como vendedora? Sim a Lecir . Ela trabalhou até 2019 quando se aposentou…
Recentemente, tive a oportunidade de contar pessoalmente esta história ao proprietário da empresa e foi uma alegria saber que a história de vida e seus propósitos, estão dentro das casas de, praticamente, todos nós, fazendo parte da nossa herança. E vocês querem saber de mais um fato incrível??? Quando contei essa história ao presidente da empresa ele me perguntou se a Lecir continuava na empresa, ao saber que ela tinha se aposentado ele fez a seguinte fala: “Se a Lecir desejar retornar a nossa Família as portas estão abertas” e foi o que aconteceu! Lecir voltou a trabalhar na empresa.

Perla Cesar
• Graduada em Gestão Comercial pela Uninter com Especialização em Planejamento Estratégico.
• Positional Selling Treinamento Profissional em Vendas pela Carew International
• Pnl Direcionado a Vendas – Dario Amorim
• Treinamento Ciclo de Desenvolvimento Liderança Comercial 2019 pela Eagles Flight
Vendas físicas e online, a duplinha que deu certo
Atualmente existe um enorme crescimento na geração de negócios em lojas online em todo mundo. Sem contar a quantidade de marcas que vêm investindo forte em diversas outras estratégias digitais.
Isto é reflexo do comportamento do consumidor que, de acordo com o estudo Global Consumer Insights Survey 2020, o hábito de comprar online já era uma realidade para maioria dos brasileiros, antes mesmo da pandemia da Covid-19. Este comportamento foi acelerado durante a crise e levou os varejistas a reinventar a maneira como fazem seus negócios atualmente. Segundo a pesquisa, realizada antes da Covid-19, 10,3% dos entrevistados realizavam compras pela internet diariamente. 19,9% uma vez por semana e 31,2% uma vez por mês, enquanto apenas 2,3% dos entrevistados nunca efetuam esse tipo de operação.
Porém, apesar de toda comodidade, praticidade e variedade de produtos que a opção de compra online proporciona, quando se trata de proposta de valor e aceitação da marca, também chamado de desired brand, a loja física é sinônimo de experiência para o consumidor. O ponto físico cria uma experiência diferenciada com atendimento humanizado e no contato direto do cliente com os produtos. Além de ser um novo canal de venda para lojas online que desejam aumentar o ticket médio, se aproximar do consumidor, oferecer experimentação de produtos, etc.
É justamente por este motivo que as marcas precisam ficar de olho na integração entre loja física e online, para unir o útil ao agradável. No primeiro semestre de 2020, o faturamento das lojas online cresceu 47%, tendo a maior alta nos últimos 20 anos. Mesmo após a reabertura do comércio, durante a pandemia do coronavírus, os números desse tipo de venda continuam altos. Isso indica que, se não quiser ficar para trás, as lojas físicas precisam dar uma atenção especial na integração entre loja física e online.
Quer entender melhor a importância da integração entre loja física e online e como fazer isso?
Integre o online e o físico e complemente experiências
Você conhece a frase ‘’Enquanto eles choram, eu vendo lenços’’? Com ela, é possível traçar o paralelo entre marcas que atuam presencialmente e reclamam por não conseguirem obter o mesmo lucro e eficiência no mercado digital, e aquelas que entenderam a necessidade de unir o melhor desses dois mundos.
Afinal, os ambientes físico e digital podem trazer experiências complementares, quando bem aplicadas, para que o consumidor não precise trocar um pelo outro. Por exemplo, uma empresa que vende pela internet, mas o cliente precisa ir até a loja física para retirar o item — o que cria novas oportunidades de venda no ponto físico.
Ou seja, essa complementação permite aumentar o alcance do seu público e as oportunidades de venda, além de criar um relacionamento em diferentes plataformas, transmitir maior credibilidade e etc. Você só precisa abrir a mente para as possibilidades e aplicar o que melhor se encaixa à realidade do seu negócio.
Preparamos algumas dicas de como é possível criar a integração entre canais.

Compras online com retirada na loja física
A logística de entrega é um dos principais empecilhos quando o assunto é compra online. Por exemplo, é fato que muitos se assustam com os custos do frete e acabam abandonando o carrinho de compras sem finalizar o pedido em um e-commerce ou marketplace.
Então, se houver a possibilidade de retirada do produto no endereço físico da marca, tornando essa etapa gratuita, maiores são as chances de contornar vendas em ocasiões onde o valor do frete fica acima da média.
Além disso, quando o cliente estiver na loja para retirada da mercadoria, existe uma nova oportunidade de oferecer, por exemplo, produtos adicionais ou complementares à compra original realizada no e-commerce. Além disso é a possível otimizar o encantamento que o cliente teve em relação à sua marca, bem como iniciar um relacionamento entre vocês.
Isso pode se converter em: vendas futura, fidelização do cliente ou cliente como promotor da marca.
Percebeu as vantagens? Então redobre a atenção com o seu estoque, para que o consumidor não passe por uma experiência negativa ou frustração de não encontrar o produto na loja escolhida.

Troca de produtos em lojas físicas
Você, provavelmente, já ouviu isso: ‘’Ah, não vou comprar esse produto pela internet para não errar o tamanho ou o tom da minha pele’’. Entendemos que a dificuldade de troca nas compras digitais é uma experiência, na maioria das vezes, frustrante e que afasta principalmente os clientes mais tradicionais — mesmo muitas marcas contando com provadores virtuais e detalhando, ao máximo, o tamanho e características dos produtos.
Afinal, a logística para enviar o recebido, esperar que o novo produto seja entregue, e até os gastos que isso pode ocasionar vão contra uma das maiores vantagens da compra online: a praticidade. Por essa razão, a integração entre loja física e online, que permite a troca de itens comprados pela internet diretamente no endereço físico, otimiza o tempo do cliente e o torna mais satisfeito com esta possibilidade de compra.
Adoção do conceito omnichannel
O Omnichannel ou Omnicanalidade é uma estratégia muito utilizada por redes de franquias (Omni Franchising) que realiza a integração entre as lojas físicas e online de uma rede, nos diferentes canais de comunicação da marca, para otimizar a experiência do usuário final. Quer dizer, com a conexão entre todos os canais de vendas, existe uma troca de informações que facilita a interação entre eles.
Um exemplo é quando você compra online e os vendedores que trabalham na loja física possuem essa informação para facilitar a entrega ou troca. E, até mesmo, quando o consumidor está dentro de uma loja física e compra um produto que não está disponível para retirada na loja, porém possui a opção de receber o item em casa, vindo direto do centro de distribuição ou loja mais próxima da residência do cliente.
Dessa maneira, cada canal completa a experiência do outro e torna o ato da compra mais simplificado e satisfatório, especialmente porque esse tipo de serviço já é, praticamente, um requisito entre marcas que querem continuar relevantes tanto de forma online como física.
Como recuperar o crédito no pós-pandemia? Confira as dicas de um especialista em negociação
A economia foi atingida diretamente como efeito paralelo das medidas adotadas contra a pandemia do Covid-19, aumentando a dívida de muitas pessoas que ficaram sem trabalhar e, consequentemente, não puderam manter em dias seus compromissos financeiros. Com o avanço da vacinação, a vida começa a voltar ao normal, mas ainda existe a preocupação em saber como colocar em dia as dívidas acumuladas.
Para ajudar a elucidar esta questão, trazemos a opinião e dicas de um especialista em finanças, o vice-diretor Administrativo Financeiro das Faculdades Integradas de Taquara, professor Sérgio Antônio Nikolay, que tem ainda experiência principalmente nas áreas de administração geral, controle, crédito, risco, análise e concessão de crédito, entre outras.
Nikolay defende que as empresas precisam entender este momento de recuperação para atuar de forma mais flexível nas negociações, abrindo mais possibilidades de atração da clientela. Ele sugere que prazos mais longos e mais campanhas de marketing mais agressivas podem ser diferenciais neste momento, e que podem ajudar também a atrair novos clientes que talvez tenham receio de gastar agora.
CDL Negócios: Iniciando o momento de recuperação econômica após a Pandemia, como as empresas devem agir para recuperar clientes endividados?
Professor Sérgio Nikolay: Desde março de 2020, vivemos momentos atípicos na nossa sociedade, com impactos diretos na economia mundial e, em especial, na brasileira, tudo em função do indigesto vírus da Covid-19. Esse reflexo na economia atingiu e está atingindo diretamente o fluxo de caixa das empresas, e, por consequência, a sua saúde financeira. Para enfrentar essa situação adversa, devemos exercer o espírito de compreensão e buscar mecanismos que amenizem a inadimplência no Contas a Receber.
CDL Negócios: Alguma dica mais específica para as empresas?
Professor Sérgio Nikolay:
- Efetuar campanhas de atração, retenção e comprometimento dos clientes: “trazer o cliente às lojas”;
- Conceder descontos para pagamento à vista das dívidas;
- Efetuar negociações e renegociações com maiores facilidades e com juros reduzidos;
- Efetuar isenção da cobrança de juros e multas para inadimplentes com atrasos de um a 180 dias; ou, ainda, efetuar isenção de juros e multas para débitos vencidos há mais de 360 dias; ou, ainda, efetuar isenção de juros e multas para débitos prescritos; e outros mais, dependendo da criatividade de cada empresário.
CDL Negócios: Como os clientes podem, e devem, fazer para renegociar débitos neste momento?
Professor Sérgio Nikolay: Inicialmente, todos devem estar conscientes do atual momento, que gerou muito desemprego em nossa região e agora é marcado por retomadas e novas ofertas de empregos. Todavia, todos nós “clientes/consumidores” devemos efetuar o tradicional “orçamento familiar”, reunindo a família (pai, mãe, filhos e outros) para, em conjunto, encontrar uma solução viável, indo ao encontro dos credores, propondo uma negociação ou uma nova renegociação que seja possível honrar. A negociação é um ótimo instrumento de regularização de nossos débitos.
CDL Negócios: No caso específico de dívidas com cartões de crédito e bancárias, qual a melhor forma de negociar?
Professor Sérgio Nikolay: Esta é uma outra situação desconfortável para débitos junto a instituições financeiras, pois, normalmente, os estabelecimentos de créditos (bancos e financeiras) não possuem a mesma flexibilidade que os empresários do comércio.
Minha sugestão, inicialmente, é evitar por completo dívidas com cartões de créditos e/ou cheques especiais, pois as taxas de juros são astronômicas, se comparadas às do mercado comercial. Todos devem fazer um esforço, em conjunto com a família, para regularizar os débitos, mediante negociações com taxas de juros reduzidas ao máximo de 1% ao mês.
CDL Negócios: Que dicas o senhor pode passar para evitar um endividamento ainda maior?
Professor Sérgio Nikolay: Entendo que o caminho é reunir-se com a família e efetuar de forma simples o orçamento familiar, pois é muito simples, basta querer. E o grande segredo é ainda mais simples: primeiro, economize de 5% a 10% do seu salário mensal e depois gaste o restante.
De nada adianta gastar e depois querer economizar. Acompanho muitos dramas de pessoas, que dizem “mas não me sobra nada no final do mês, pelo contrário, falta”. Realmente não é fácil, é necessário muita dedicação, disciplina e comprometimento.
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