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Podcasts sobre gestão e finanças para ouvir no caminho para o escritório
Com a aceleração do mercado, muita gente não tem mais tempo nem para pegar um livro para relaxar ou se atentar a tudo o que está acontecendo no mundo. Então, já que a maior parte do tempo você está no escritório, que tal começar ou encerrar o dia ficando por dentro de métodos de gestão e finanças - que podem ser escutados da casa para o trabalho ou do trabalho para casa?
Os podcasts estão disponíveis em aplicativos e podem ser conectados via bluetooth no seu carro. A tecnologia está em todos os lugares. Por isso, confira os programas indicados pela CDL Parobé (e depois conte para a gente a sua opinião em um Café com Associado):

QUE NEGÓCIO É ESSE SEBRAE?
Quer ouvir explicações de um jeito leve e descomplicado? Esse podcasts aborda assuntos de interesse geral para empreendedores de vários segmentos, além de receber convidados especiais para um bate-papo descontraído, cheio de informações e apresentar dicas e conteúdos para quem já tem (ou sonha em ter) o próprio negócio.

OS SÓCIOS
Criado por Bruno Perini e Malu Perini, que são sócios no matrimônio, na vida e nos negócios, o podcast procura, de um jeito bem descontraído, abordar temas relacionados com empreendedorismo, dinheiro e desenvolvimento pessoal. Esse é recomendado para ser ouvido durante uma viagem longa - visto que tem uma média de 1h40 por episódio.

POUPECAST
Com Nathalia Arcuri, fundadora do MePoupe!, plataforma de educação financeira, o podcast tem o objetivo de ensinar onde deve ou não deve ser investido o seu dinheiro, além de explicar tópicos fundamentais para as organizações, como questão de Imposto de Renda, ações, taxa selic e muito mais.

PRIMOCAST
Toda a semana, Thiago Nigro, o Primo Rico e autor do livro ‘Do Mil ao Milhão’, reúne o próprio time e convidados de peso para falar sobre temas relacionados a finanças, investimentos, empreendedorismo e dicas de livros. O PrimoCast pode ser acompanhado todas as segundas-feiras às 6h30 da manhã ou nas plataformas de streamings e podcasts.

BONACAST
André Bona é autor dos livros ‘Finanças na Vida Real’ e ‘Investimento Perfeito’. Educador financeiro há mais de 10 anos, Bona explica onde investir, como descomplicar decisões, a importância da educação dentro dos negócios e outros assuntos. Os episódios possuem uma média de 30 a 14 minutos.

VENDEDOR POSCAST
De vendedores para vendedores, o programa procura ajudar empreendedores a crescer nas vendas e ter orgulho da profissão. Nos episódios, os Super Vendedores abordam técnicas avançadas para prospectar clientes, explicam a diferença entre telemarketing e televendas, indicam livros e mais. O podcasts explora, além das vendas, assuntos relacionados a gestão comercial e liderança.

PAPO DE GESTÃO
Neste podcast, o sócio-fundador do G4 Educação e da Singu, Tallis Gomes, expõe sua vasta experiência sobre gestão, liderança e inovação. O empresário coloca os empreendedores no universo da Gestão 4.0 para que se tornem líderes - e não chefes.

BOLETOS PAGOS
Nath Finanças separou “dicas de ouro” para quem quer acertar as contas, mas precisa priorizar os boletos e deixá-los em dia. Durante os episódios, a criadora de conteúdo recebe convidados especiais e fala desde assuntos mais simples sobre como ganhar dinheiro, como, por exemplo, como a união estável afeta as finanças, até educação financeira para crianças e como ser Microempreendedor Individual (MEI).
Planejamento estratégico empresarial e a importância da missão, visão e valores
O planejamento estratégico empresarial é uma metodologia usada para estabelecer metas a serem atingidas, esclarecer objetivos, levantar recursos, identificar as ações necessárias e embasar a tomada de decisão. De uma forma direta, nada mais é do que um mapa que aborda o que deve ser feito para que uma empresa conquiste o sucesso. Seu objetivo principal, conforme o co-fundador da NP Digital, Neil Patel (foto), é fazer com que a organização assuma esse compromisso com o futuro que tanto busca.
Antes de alinhar os objetivos do planejamento estratégico empresarial, é preciso definir sua identidade organizacional e posicionamento. Para fazer isso, basta definir com clareza sua missão, visão e valores. Mas, afinal, o que eles significam? Como defini-los?
Para definir a missão, os empreendedores devem refletir primeiro sobre os seguintes questionamentos: Qual é o negócio da empresa? Quem é seu cliente? Qual praça a organização atua? Quais os seus diferenciais competitivos? Qual a sua contribuição social? A missão é a razão pela qual sua empresa existe, seu propósito de negócio.
Para definir a visão, as perguntas a serem respondidas são: Como queremos ser vistos no futuro? Qual é o desafio que se apresenta para os nossos colaboradores? Onde estaremos atuando com nossos clientes? Quais são as principais oportunidades que podem surgir? Afinal, a visão é sobre o destino que pretende atingir no futuro, até onde quer chegar.
E para definir os valores, as reflexões que devem ser levantadas são relacionadas à clareza e à objetividade que devem ser compreendidas por todos, conhecimento público para toda a organização, cliente e sociedade, além de ser seguido obrigatoriamente à risca por todos dentro da empresa. Os valores são os princípios que a organização preza e devem basear as atitudes e comportamentos dos colaboradores.
Segundo Patel, esclarecer esses pontos é uma forma de garantir que o planejamento se alinhe e respeite a cultura organizacional do negócio. Elas são fundamentais para uma gestão de performance de sucesso e também para colocar em prática os próximos passos.
Entre as etapas para definir um bom planejamento estratégico empresarial, além de entender o que são os três pilares acima, é necessário, antes de tudo, entender o que é estratégia a ser definida. Segundo um dos maiores especialistas no assunto e professor da Harvard Business School, Michael Porter, estratégia é o caminho a ser percorrido pelo negócio para que possa criar um diferencial competitivo e se destacar da concorrência.
Para o especialista, existem basicamente três tipos de estratégias: a diferenciação, direcionada para a organização que quer se destacar das demais por meio da qualidade dos produtos ou serviços que oferece; o foco, usado para conquistar um determinado segmento; e liderança de baixo custo, voltada para ganhar espaço no mercado com um preço competitivo.
Para definir a melhor estratégia para a realidade do negócio, é necessário considerar a missão, a visão, os valores, os objetivos e quem é o público-alvo que pode ser conhecido por meio de um estudo mais aprofundado sobre personas, para que os empreendedores consigam investigar suas características comportamentais, demográficas, geográficas e psicográficas. Ao entender onde moram, qual perfil de consumidor eles têm, no que acreditam, o que preferem e quais suas principais dificuldades, Patel explica que fica mais fácil traçar uma estratégia de engajamento assertiva.
A partir disso, as organizações podem partir para o plano de ação e refletir sobre o que a equipe precisa fazer para alcançar as metas e objetivos estabelecidos no planejamento estratégico empresarial.
Para que fique mais fácil de assimilar o conceito dessa estratégia, pode-se pensar, por exemplo, em uma pequena pizzaria do bairro. Um resumo do plano desse empreendedor seria ter o objetivo de aumentar o faturamento em 30% dentro de um ano com um diagnóstico de produtos oferecidos que têm praticamente o mesmo preço e qualidade do principal concorrente local.
Essa organização, então, colocou como estratégia criar um diferencial competitivo, melhorar o atendimento ao cliente e fidelizar consumidores. Para isso, elaborou como ação escrever recados personalizados na caixa de pizza, investir em marketing digital e oferecer descontos para clientes fiéis. Para maior detalhamento de seu planejamento, a empresa poderia, ainda, ter um cronograma com as etapas para a realização das ações estipuladas e indicadores-chave de desempenho para mensurar sua execução.
Ou seja, esse planejamento é a melhor alternativa para combater a falta de visão das organizações e o melhor caminho para pensar em estratégias melhoradoras e que possam continuar alavancando os resultados dos empreendimentos.
Como vencer os desafios nas vendas na era da tecnologia
Não é novidade que nossos concorrentes estão no bolso dos nossos clientes e vender tornou-se uma tarefa cada vez mais árdua. Esta questão é a maior evidência do impacto das tecnologias nas nossas vidas e nos negócios. Vendedores que não se atualizam, e não buscam desenvolver novos métodos de atendimento e venda, certamente já ficaram para trás.
Há quem ainda acredite que vender é apenas dom. Mas o que fazer quando a intuição falha? Outros acreditam que basta ter técnica. Neste caso, o que percebemos é que o atendimento passa a ser mecânico, e sinceramente não convence.
Sugiro buscar essas respostas na Neurociência. Mais especificamente nas Neurovendas.
Faz-se necessário esclarecer que elas surgiram como um processo de inovação para facilitar a vida das pessoas e melhorar a performance dos vendedores.
Nas Neurovendas vamos entender que muito mais do que dom e técnica, venda é ciência. Isso mesmo: é ciência!
Quando entendemos como nosso cérebro funciona, como é o nosso comportamento biológico e cultural, conseguimos entender o que leva alguém a comprar. Entendemos que 85% do processo de decisão são inconscientes ou subconscientes. Apenas 15% são racionais.
Concluímos que as pessoas compram para satisfazer vazios existenciais ou por uma questão de sobrevivência, já que quem decide é o nosso cérebro emocional e o primitivo, que armazenam essas informações. O que estou querendo dizer é que, de forma inconsciente, quando estamos diante de uma decisão de compra, nosso cérebro está procurando entender se o produto ou serviço nos ajuda, de alguma forma, a sobreviver.
A verdade é que a ciência concluiu que as pessoas não sabem o que querem até que você mostre a elas. O que fazemos é buscar um argumento racional para justificar nossas ações, quando na verdade não sabemos conscientemente o porquê fazemos o que fazemos.
Partindo deste pressuposto, é de extrema importância que os vendedores estejam preparados para surpreender os clientes, fazendo o que ninguém faz. Nessa profissão poucos são os que buscam aperfeiçoamento. A grande maioria dos vendedores que conheço está vendendo da pior forma possível, ou seja, utilizando da tentativa acerto e erro. Não temos mais tempo para isso! Vendedor bom é vendedor treinado. Que sabe os passos da venda, que utiliza as ferramentas certas na hora certa, humaniza o processo, sabe onde precisa e quer chegar, trabalha com método e que tem vontade.
A boa notícia é que esses recursos neurocientíficos estão muito perto de nós. Costumo dizer que na vida ou damos desculpas, ou resultados. Dar desculpas sempre foi o caminho mais fácil.
Albert Einstein já dizia: “Tolice, insanidade, é fazer sempre as mesmas coisas, e querer resultados diferentes”. É preciso criar novos mecanismos de venda. Promover novas atitudes para colher melhores resultados.
São as vendas que mantém as portas das nossas empresas abertas e, por incrível que pareça, é o setor que menos recebe investimentos.
É hora de investir no que há de mais precioso dentro das nossas empresas: nossos vendedores.
Vendedores treinados vendem mais, são mais felizes, fazem mais amigos e ganham mais dinheiro quando entendem o que precisa ser feito a cada negociação.
Boas vendas a todos e até a vitória.

Artigo
Odon Moojen
Terapeuta Comportamental e Diretor do Instituto Don Pedro. Especialista em Neurobusiness, Neuroliderança e Neurovendas. Formado pela Fundação Napoleon Hill, com sede nos EUA, atua há 11 anos como Instrutor de Treinamentos.
A Internet das Coisas pode facilitar o funcionamento do seu negócio
Os avanços da tecnologia nos últimos anos permitiram uma infinidade de novas possibilidades dentro das organizações – nos mais diversos setores. A conectividade entre as pessoas e as máquinas fez com que as equipes navegassem em novas experiências e as aplicassem no ambiente de trabalho, permitindo que, não só os indivíduos, mas as organizações evoluíssem em conjunto, no mesmo compasso.
A IoT, Internet das Coisas (Internet Of Things, em inglês), possibilita que a tecnologia ultrapasse os limites das telas de computadores e smartphones, conectando diversos objetos entre si com a internet. Segundo o site Rock Content, esse conjunto de objetos troca informações para facilitar ou criar ações de todo tipo.
Por exemplo, os beacons? —? pequenos chips guardados em cases de plástico? —? são usados para rastrear os números de telefone de pessoas que passam perto de uma determinada loja. Esses indivíduos começam a receber ofertas exclusivas, que têm o propósito de atraí-las justamente pela proximidade física. Ou seja: objetos conectados entre si (o smartphone e os beacons), que trocam informações (o número de telefone) para criar uma ação (a oferta).
A IoT também pode ajudar estabelecimentos varejistas a terem controle perante a quantidade de pessoas que entram nesses estabelecimentos por meio de câmeras de segurança, a economizar energia, através de lâmpadas com sensores, entre outros aspectos. Tudo isso facilita até no dia a dia, quando as empresas conseguem mensurar a quantidade de possíveis clientes e frequentadores fixos, criando dados para insights importantes sobre efeito de campanhas, promoções e popularidade de produtos.
Na área de logística, a mais beneficiada pela IoT, segundo informações da Optidata, a conectividade permite que as organizações saibam qual a localização em tempo real, a fase de distribuição, estado do produto e o rastreamento do trajeto. Além disso, essa tecnologia cria um trajeto mais otimizado, reduzindo assim o tempo de entrega dos produtos e, consequentemente, ajuda a fidelizar o consumidor.
A mesma lógica pode ser aplicada em controle de estoque em fábricas, lojas e negócios que guardam objetos ou mantimentos. Mas, para além dessa facilidade, colocar prateleiras inteligentes otimiza o trabalho dos gestores, visto que elas podem informar em tempo real a saída de produtos, avisando quando algo está em falta e precisa de reposição. Por outro lado, as equipes também teriam conhecimento quando um determinado produto permanece por muito tempo no estoque – o que pode incentivar até uma promoção relâmpago.
Direcionada para a manutenção de máquinas ou equipamentos, os seus sensores podem localizar um equipamento que precisa de reparos, prever problemas ou defeitos que podem ser resolvidos em curto prazo e até avisar quando máquinas necessitam de assistência especializada. Dessa forma, o setor passa ter uma atuação mais inteligente.
A ioT é uma tendência que já chegou em milhares de empresas pelo mundo e que promete transformar as experiências do empresário e do consumidor.
Por que o endomarketing e a comunicação interna devem ser aplicadas nas empresas?
Problemas entre gestores e colaboradores. Quem nunca passou por isso uma vez ou outra? Agora, se a questão for recorrente ou se a empresa possui ruídos entre as equipes, tem mais alguma coisa acontecendo, não é mesmo? Muitas empresas focam em implementar novas ferramentas, novas reformulações de marca, novos produtos - que podem ser ótimos e válidos, mas que não resolvem uma organização que possui o famoso grande “giro de pessoas” ou que, em outras palavras, “ninguém para”. E isso pode influenciar na reputação do empreendimento.
Por isso que estratégias de endomarketing são implementadas, para conquistar o coração dos colaboradores. No significado da palavra, encontramos o prefixo endo, que vem do grego endus, e significa para dentro. Marketing não é uma palavra nova no universo dos negócios e significa o estudo do mercado, das necessidades e desejos. Então a palavra endomarketing é o estudo das necessidades e desejos do cliente interno, ou seja, do funcionário.
Essa sistemática dentro das empresas também pode ser confundida com comunicação interna que, por mais que trabalhe com o mesmo público, é uma estratégia diferente, mas complementar. Enquanto o endomarketing trabalha o relacionamento, a integração e o incentivo aos colaboradores, a comunicação interna envolve os processos de informação dentro do empreendimento, sendo, então, parte da estratégia de endomarketing.
Conforme as co-fundadoras da Be Flow, Aline Rosa e Manuela Mausa, empresa que executa projetos de comunicação para potencializar a cultura das empresas para engajar pessoas no ambiente de trabalho através de estratégias de Employer Branding, Employee Experience e Endomarketing, explicam que o primeiro passo a ser dado é definir o EVP - Employee Value Proposition, proposta de valor ao colaborador, em português.
A partir dessa definição, os empresários conseguem refletir sobre as seguintes questões: qual a proposta de valor da sua empresa? Por que ela é única? Por que as pessoas querem trabalhar na sua empresa? O que motiva os colaboradores a irem ao trabalho todos os dias? Por que eles acreditam no seu negócio? Segundo Manuela, essas respostas e o EVP serão os guias para definir como a comunicação deve acontecer e o que faz sentido ou não para cada negócio.
Com o impacto não só social, mas psicológico dos últimos anos, muitas empresas estão tendo problemas para reter talentos, engajar as equipes e outros aspectos nesse sentido. Por isso, as co-fundadoras buscam abordar dentro das organizações tópicos como cultura, propósito, experiência, diversidade e saúde mental, por exemplo, que antes não eram tratados dentro do ambiente corporativo. “Com isso, a comunicação interna é um caminho para facilitar o diálogo entre empresa, lideranças e colaboradores. Ela é importante porque alinha expectativas, orienta sobre os desejos e objetivos do negócio, assim como cria vínculo e sinergia com as pessoas”, explica Manuela.
Outra questão apontada pelas co-fundadoras é a importância de se encontrar métodos próprios de engajamento interno. “Com toda certeza cada empresa deve encontrar o que funciona para o seu negócio, quais práticas e ferramentas podem ser comuns e replicáveis, mas cada organização precisa entender a linguagem, o canal de comunicação, a frequência e o conteúdo que mais faça sentido para o seu negócio.”
Outra questão apontada pelas co-fundadoras da Be Flow é que não há um um padrão de negócio, seja para área/setor ou tamanho da empresa, que possui grande procura pela implementação de técnicas de comunicação interna e endomarketing. Segundo elas, os investimentos na área estão diretamente relacionados à percepção das empresas e lideranças sobre a importância da conexão, engajamento e bem-estar das pessoas envolvidas com o empreendimento.
Por isso, as empresas podem buscar profissionais especializados para aplicar técnicas de estratégias de endomarketing e engajamento das pessoas, para que os objetivos da organização sejam claramente definidos e comunicados para todos os níveis da empresa. Dessa forma, os empreendimentos garantem um maior envolvimento das pessoas com o negócio, valorizam seus funcionários e conseguem reter talentos.
Passado, presente e futuro: quais os métodos usados pelas empresas nos últimos anos e o que é preciso para se manter no mercado?
Reposicionamento de marca, implementação de e-commerce e/ou corte de custos foram alguns dos pilares que fizeram com que os negócios, principalmente no ramo de varejo e serviços, permanecessem e se reinventassem nos últimos anos. O gerente regional dos Vales do Caí, Paranhana e Sinos do Sebrae RS, Marco Aurélio Copetti (foto), explica que muitas empresas souberam ‘surfar na onda’ dos momentos mais críticos da economia brasileira. No entanto, o cenário positivo não deve influenciar para que a palavra ‘comodismo’ entre no vocabulário dos empreendimentos.
Muita coisa mudou em diversos segmentos. Enquanto milhares de empresas fecharam as portas no Brasil, outras procuraram repensar seus métodos e implementar “estratégias de sobrevivência”. As mudanças de posicionamento de marca, por exemplo, foram implementadas por muitas organizações, o que as transformou significativamente. Uma das exemplificações usadas pelo gerente do Sebrae é uma loja de moda feminina que vendia diversas peças de roupas, acessórios e calçados. Na última crise econômica do Brasil, quando o empreendedor percebeu que a venda de sapatos era o seu ‘carro chefe’, decidiu investir especificamente nisso, afunilando a sua área de atuação, o que direcionou sua clientela.
No entanto, Copetti diz que não há um método estratégico específico que seja universal, visto que depende do setor onde cada negócio está inserido. “A gente percebeu que a economia encolheu muito [nesses últimos dois anos], mas poderia ter encolhido mais”, explica, acrescentando que a dinamicidade do agronegócio conseguiu suportar a crise no varejo e na indústria.
Copetti espera que as empresas continuem se reinventando e permaneçam conectadas para acompanhar as necessidades do consumidor. Ao olhar para o presente, o gerente vê que o cenário atual é muito positivo. “As empresas estão precisando avançar o tempo que elas perderam em função de todas as restrições impostas pela pandemia”, expõe Copetti, que acredita que a economia está muito aquecida e que o reflexo positivo de 2022 pode se projetar para o ano seguinte. “As empresas estão acelerando para recuperar aquilo que foi perdido lá atrás. Depois, essa aceleração dá uma equilibrada e acho que é o que acontecerá em 2023”, esclarece o gerente.
Porém, isso deve incentivar os empreendedores a continuarem em busca de serviços, produtos e métodos de venda atrativos aos clientes.
Empreender é o terceiro maior sonho dos brasileiros

Depois da casa própria e de viajar pelo País, abrir o próprio empreendimento é o terceiro maior sonho dos brasileiros. E, nos últimos tempos, ele se concretizou - o que implica em lados positivos e negativos.
Boa parte da população que estava empregada antes de 2020 passou a trabalhar como MEI naquilo que era de seu conhecimento, de acordo com o gerente do Sebrae. Por exemplo, um funcionário de uma empresa que coloca gesso: ele tinha carteira assinada com uma construtora e colocava gesso nos apartamentos novos que a empresa venderia. Assim que o trabalho encerrava, ele era demitido. “Então o que esse trabalhador fez foi abrir um MEI como gesseiro. Com isso, as empresas construtoras contratam ele para fazer o que fazia antes como empregado, só que agora ele faz como empreendedor. A construtora contrata, ele encerra o serviço e vai para outra construtora”, esclarece.
Abrir o próprio negócio, no entanto, não deve ser romantizado. Para o gerente, empreender é uma atividade técnica, extremamente complexa, de enormes desafios e de exigências muito relevantes das competências daqueles que empreendem. “Com tudo isso, o empreendedorismo precisa ser a ferramenta fundamental para o movimento da economia do País, porque nós não teremos mais cadeias formatadas dentro do ambiente empregatício. Nós vamos ter esse desmembramento das cadeias”, expõe ele, que relata que foi exatamente isso que aconteceu nos últimos anos, quando as pessoas perderam seus empregos e correram para se cadastrar como Microempreendedores Individuais (MEIs) para continuar no mercado - agora como terceirizados. “Esse foi o movimento que aconteceu. Estamos estimando mais de 2,5 milhões de MEIs só na pandemia”, relata Copetti.
Se por um lado isso é positivo para a economia, afinal, o empreendedorismo dá mais liberdade e flexibilidade aos trabalhadores em diversos segmentos, por outro, os novos empresários não buscam maiores conhecimentos em suas áreas de atuação. Conforme Copetti, 80% desses brasileiros não possuem ensino fundamental completo. Além disso, a cada 10 empresas, 3 fecham em três anos. “Isso acontece porque a maior parte deles não se prepara para empreender”, explica o gerente.
Ainda segundo Copetti, essa “ascensão de novos empreendedores” aconteceu por necessidade e não por vocação. “Eles perderam o emprego, estão ali tentando tocar a sua vida, mas não têm vocação. O País que tem o empreendedorismo focado em necessidade, não tem empreendedorismo com qualidade. Esses MEIs estão trabalhando de forma indutiva e não ativa”, conta ele. O gerente faz o alerta e incentiva esses novos empresários a continuarem no mercado com seus próprios negócios, mas busquem ferramentas, capacitações e orientações, como as disponibilizadas pelo Sebrae, além de estarem sempre de olho nas novidades e tendências do consumidor.
Saiba como fazer dos colaboradores os melhores divulgadores da empresa
Muito mais do que fazer um processo seletivo e escolher um novo profissional para integrar equipes, as empresas selecionam os principais divulgadores de suas marcas. No entanto, em muitos negócios, isso acaba no esquecimento – não só dos funcionários, mas dos próprios gestores. Desde o primeiro momento da contratação, os empreendedores devem estipular princípios básicos e estar sempre desenvolvendo métodos inteligentes para reter talentos.
Primeiro contato após efetivação
O primeiro passo é apresentar o propósito da empresa aos colaboradores desde o princípio. A coordenadora do Centro Integrado de Psicologia da Universidade Feevale, Cristine Kassick (foto), esclarece que é importante a realização de um programa de integração para apresentar a história da empresa, as características da cultura, do negócio, os principais clientes, os parceiros de negócios e concorrentes, quais são os produtos e serviços que a empresa oferece, independentemente da função que esse profissional exercerá dentro da equipe.
“Este momento de integração é uma forma de receber quem está chegando e expor o ‘jeito de ser’ daquela organização. Acredita-se que os momentos de integração são essenciais para a boa adaptação deste novo funcionário e, provavelmente, a maior retenção destes na organização”, explica Cristine.
É preciso, também, que a empresa demonstre ao colaborador quais são os valores e como a empresa acredita que os produtos e serviços devem ser apresentados aos clientes, bem como, apresentar como os clientes devem ser atendidos.
Código de Conduta
As empresas podem orientar uma política de comportamento e relacionamento, o que é chamado de Código de Conduta. Esse material, segundo a coordenadora, deve ser produzido pela própria empresa, alinhado com as características de cultura, além de estar acessível a todos os funcionários, sendo atualizado sempre que necessário. Cristine destaca que as informações do Código de Conduta devem ser repassadas pelo gestor e pelo setor de Recursos Humanos da organização, para mostrar que as normas são comuns para todos que trabalham no local.
No entanto, essas regras não devem interferir nas características que são próprias da pessoa, como gestuais, cor, comprimento do cabelo, adereços, entre outros, pois devem ser respeitados. Apenas deve ser observado se o uso de algum adereço está colocando em risco a segurança do trabalhador ou interfere em alguma norma técnica, como o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI). “A não utilização de objetos do tipo anéis e pulseiras quando é necessário manipular substâncias ou tocar em pessoas (no caso de profissionais da saúde)”, exemplifica Cristine.
Sobre a vestimenta, a empresa pode optar pelo uso de uniforme, por exemplo. Quando esta for a opção escolhida, a mesma deve fornecer aos colaboradores as peças que deverão ser utilizadas.
Em relação ao Código de Conduta, a relação do colaborador com a empresa pode ser afetada em aspectos como: se os valores pessoais dele entram em divergência com os valores da empresa ou quando as regras que a organização gostaria que os colaboradores seguissem passam a não fazer sentido para o funcionário. Essas situações podem levar até ao pedido de demissão por parte do colaborador.
Demonstração de importância
Ao pensar em funcionários mais antigos, muitos empreendimentos podem entender que eles são mais engajados por já conhecerem as políticas da empresa há mais tempo. Porém, de acordo com Cristine, isso não é um padrão. O que pode aumentar as expectativas e fazer com que os profissionais não percam “o brilho nos olhos” de trabalhar em determinado local, é ter uma perspectiva de crescimento, um plano de carreira, por exemplo.
Outro método efetivo é melhorar a comunicação interna, mostrando ao colaborador que a participação dele é importante e essencial para a expressão da marca da empresa. “O colaborador é o melhor divulgador da marca da empresa, ele é quem está em contato direto com o cliente final e que, no final das contas, representa a empresa junto ao cliente”, expõe a coordenadora.
Para que o profissional possa representar a empresa da melhor forma, é preciso que ele também se sinta reconhecido e recompensado pela organização. Essa demonstração pode ser feita por meio de feedbacks positivos, celebrações frente a conquistas da empresa, programas de desenvolvimento, avaliação e orientação para crescimento de carreiras, melhora do quadro de benefícios, flexibilização de horários de trabalho, possibilidade de trabalho híbrido (quando a função permite) e até recompensas financeiras.
“As empresas necessitam desenvolver os colaboradores, oferecer programas de desenvolvimento, participação em eventos relativos ao negócio da empresa ou à atividade que o colaborador realiza”, relata Cristine.
Há vários tipos de programas que podem ser oferecidos ou desenvolvidos para cada realidade de empresa. A coordenadora orienta que o mapeamento das necessidades e fragilidades das organizações seja feito por uma equipe de RH ou uma consultoria de gestão de pessoas para entender e apresentar as melhores capacitações.
Com a CDL Parobé as empresas só têm vantagens
Se sentir parte do crescimento da economia do município vai além de simplesmente abrir o próprio negócio. É mostrar engajamento e se fazer presente para os consumidores, assim como buscar alternativas para melhorar e prospectar sempre os melhores métodos de vendas e atendimento.
Por isso, além de palestras, encontros para networking, descontos em cursos e diferenciais em planos de saúde para empreendedores e funcionários, os profissionais têm a oportunidade de conhecer, entender seus próprios planos de negócios e qualificar-se mais a cada dia.
Uma das motivações da CDL é incentivar os trabalhadores locais a consumirem os negócios da própria cidade. Dessa forma, a economia gira e todos ganham. No entanto, para que isso aconteça e para que mais empresas possam crescer com qualidade, os gestores precisam estar atentos aos seus funcionários, aos seus negócios, aos benefícios, aos avanços da atualidade, entre outros.
Ao pensar nisso, a CDL Parobé possui convênios e ações que podem ajudar a alavancar os empreendimentos da cidade. Confira:
Cursos
Com descontos especiais para associados, a CDL procura oferecer, de forma constante, cursos para qualificar e atualizar gestores nos mais diversos segmentos. Dessa forma, as empresas continuam crescendo e se atualizando na cidade. As atividades são realizadas sempre de forma presencial.
Convênios com cooperativas
A CDL oferece convênios com cooperativas de crédito Sicoob e Sicredi nas tarifas de cartão de crédito e nas linhas de crédito.
Certificação Digital
A CDL é autoridade de registro, podendo praticar valores bem abaixo aos praticados no mercado e oferece mais segurança nos dados digitais de suas empresas PJ – Pessoa Jurídica e PF – Pessoa Física.
Megafeirão do comércio de Parobé
Com mais de 3 mil visitantes em todas as edições, o Megafeirão reúne mais de 50 empresas aos domingos, duas vezes por ano, para possibilitar a venda de seus produtos e prospectar novos clientes na Rua Coberta da cidade. O evento é proporcionado para que empreendedores possam expor o que têm a oferecer, divulgarem sua marca e se fazerem presentes na economia de Parobé. A participação é gratuita.
Palestras
No Café com o Associado, evento que ocorre de forma quinzenal na sede da CDL, os empresários e os colaboradores dos negócios locais têm a chance de contarem com palestrantes de diversas áreas, como marketing, recursos humanos, gestão de pessoas, financeiro, entre outros, que procuram qualificar todos os integrantes das equipes e trazer soluções práticas e simples para os negócios dos associados. Além desse evento, que é oferecido de forma totalmente gratuita, a CDL também realiza encontros esporádicos com outros palestrantes no decorrer do ano.
Suporte aos associados nas empresas
Em parceria com o Sebrae, a CDL oferece treinamento individual dentro das empresas dos associados para facilitar e entender de que forma o gestor e os colaboradores podem manter a sintonia dentro do ambiente corporativo, de uma forma saudável e fluida.
Planos de saúde
A CDL disponibiliza plano de saúde Unimed para associados e funcionários. De uma forma simples e prática, os empresários conseguem suprir suas necessidades e as de seus colaboradores, beneficiando-os com atendimento médico de fácil acesso.
Assessoria jurídica gratuita
A CDL oferece consultoria jurídica a empresários e colaboradores, que podem tratar não só de assuntos profissionais como pessoais. Os horários de atendimento, que são realizados na sede da CDL, devem ser agendados previamente.
Convênios com instituições de ensino
Além de palestras e cursos na própria CDL, ainda são oferecidas vantagens que podem chegar a 25% em instituições de ensino em pós-graduações, bacharelados, tecnólogos e outros nas Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), na Universidade Feevale, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), na Universidade de Caxias do Sul (UCS), na Unipacs, na Anhanguera e no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac); descontos para filhos de associados no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), na Rede Notre Dame - Santa Teresinha, no Centro Sinodal de Ensino Médio Dorothea Schäfke e na Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), assim como nas escolas de idiomas Right Way e Yazigi.
Campanhas de vendas
“Não Ande a Pé, Compre em Parobé”
A campanha anual da CDL se destaca no Estado e, além de fidelizar os clientes locais, têm ajudado a atrair cada vez mais consumidores de toda a região por meio do sorteio de prêmios para aqueles que consomem dos lojistas associados. As edições têm o intuito de tirar os empreendedores da zona de conforto e motivá-los para fortalecer os negócios.
A campanha, que ocorre todos os anos, ainda proporciona a movimentação do comércio, a geração de emprego e renda, assim como o retorno de ICMS para o município.
Assessoria empresarial gratuita
Sendo associado da CDL, os gestores conseguem receber apoio para desenvolver um plano de negócio com profissionais do Sebrae de forma totalmente gratuita. Com horário agendado, os empreendedores podem tirar dúvidas com especialistas na sede da CDL e entender de forma clara e objetiva quais são os melhores caminhos a serem trilhados na empresa.
Convênios com médicos e especialistas na área da saúde
Como um “plus” dos planos de saúde, a CDL também oferece convênios com especialistas de diversas áreas para que a saúde dos associados e de seus colaboradores seja sempre assistida e monitorada por profissionais competentes, segmentados e de fácil acesso.
Assessoria de Marketing gratuita
Dúvidas sobre como e onde investir nas redes sociais? A CDL disponibiliza a todos os associados uma mentoria para entender melhor como investir no Facebook e Instagram, por exemplo, o que é o tráfego pago, o que engaja mais, além de dicas de como as empresas podem se destacar no mercado da região. Os interessados devem agendar horário de atendimento, que é oferecido sempre na sede da CDL.
Banco de dados do SPC e Serasa
Trata-se do maior banco de dados da américa latina, o que oferece segurança na venda. Os insumos oferecidos nas consultas traçam todo o perfil do cliente e não se restringem apenas a crédito ou cheque.
Campanha social “Adote Um Vovô”
Com o objetivo de alegrar e ajudar os vovôs e vovó de Parobé, a CDL arrecada um valor simbólico dos associados para comprar suprimentos ou materiais que os idosos dos lares da cidade mais necessitam. Essa ação acontece em diversos momentos do ano e dependem dos valores arrecadados e dos itens pedidos pelos locais, que também recebem mimos, como presentes e chocolates.




O mercado pede inovação nas vendas
A pandemia acelerou, e muito, o processo de inovação dentro das indústrias e comércios. Foram mudanças rápidas e bastante significativas, as quais não visualizamos possibilidade de retrocesso. Trocamos mesas e cadeiras por salas virtuais, pessoas por telas de smartphones e computadores, e a tão temida revolução digital alcançou em poucos meses um avanço transformador. Pesquisas apontam que no Brasil, mais de 85% das empresas aceleraram os processos de transformação digital durante a pandemia, o que sem dúvidas era um diferencial de mercado, tornou-se então um pré-requisito básico para se manter competitivo nele.
A tecnologia invadiu escolas, casas, escritórios, consultórios médicos e dentre tantos outros lugares, o comércio. Isso mesmo, as relações comerciais também foram impactadas pela inovação que trouxe consigo uma nova forma de fazer negócios. As vendas online cresceram muito durante a pandemia e se mostraram com melhor desempenho se comparado às lojas físicas, inclusive fidelizando mais clientes, é o que dizem as pesquisas realizadas neste período.
A inovação trouxe consigo um arsenal de ferramentas que facilitam a vida do vendedor, tais como, imagens, vídeos, pesquisas de satisfação de clientes, canais de vendas online, chamadas de vídeo em tempo real com amostragem de produtos e serviços e etc., são muitas as possibilidades e as vantagens dessa necessidade de se reinventar que nasceu junto com a inovação.
Por outro lado temos clientes mais exigentes, com mais possibilidades de escolha, com mais voz e opinião, clientes que buscam um diferencial competitivo, diferenciais estes que vão muito além das tantas facilidades que já foram adaptadas na rotina. Os clientes buscam ter seus valores atendidos na hora da compra, buscam empatia e consideração, e isso se resume em um atendimento diferenciado, atendimento este que vai além do tradicional, além de sorrisos e amostragem de produtos, as oportunidades de procura e de oferta estão tão facilitadas que os clientes buscam mais que simplesmente um produto ou um serviço, eles buscam uma experiência de compra. Uma vivência com impacto positivo, transformador e de alta conexão. Pessoas desejam se relacionar com pessoas, querem intimidade e reciprocidade com os prestadores e esperam ser surpreendidas por eles.
Presencial ou digital, para fazer venda é necessário ter um alto poder de persuasão bem desenvolvido, mas isso em nada exclui o relacionamento e a empatia com o cliente, os quais jamais sairão de moda.
Superadas as adversidades da nova era de telas e equipamentos tecnológicos, surge agora um novo desafio de mercado, manter-se nele através da recorrência, ou seja, vender mais e mais vezes para o mesmo cliente, já que isso gera menos custo e desgaste de recursos, e para isso a estratégia mais desafiadora do ser humano (que é o vendedor) permanece dentro de si mesmo, conectar-se ao coração das pessoas (os clientes) ao ponto de que através dessa conexão sincera e confiável possa construir junto ao cliente um propósito maior que garanta a realização das expectativas dele, e por consequência gere a fidelização da sua marca.
Fontes de pesquisas:
(Pandemia faz 87,5% das empresas no Brasil acelerarem projetos de transformação digital (forbes.com.br). Vendas online no Brasil crescem 47% no 1º semestre, maior alta em 20 anos | Exame O cliente quer experiência e não somente comprar produtos (sebraers.com.br)

Artigo:
Carla Maciel
Maximize Desenvolvimento Humano e Organizacional
Você sabe como a qualificação pode renovar todos os aspectos da sua empresa?
Fazer parte da CDL não é simplesmente ser sócio. É estar presente nos eventos, é procurar o melhor para a sua empresa, é querer entender quais os pontos que precisam ser melhorados e, principalmente, evoluir o seu negócio. Muitas organizações estão na corrida para se destacar no mercado, não só para prospectar novos clientes, mas para aperfeiçoar os mínimos detalhes no atendimento, no pós-venda ou na divulgação – que são fatores que podem até passar despercebidos para alguns empreendedores, mas que fazem a diferença para o consumidor.
Essa sede de progresso fez com que a Plano 1 Contabilidade fosse indicada para participar do Projeto Agentes Locais de Inovação (Ali), realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que faz parte do Programa Brasil Mais. A capacitação visa aumentar a produtividade e competitividade das empresas brasileiras com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto, e conta com o apoio do SENAI, ABDI, Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade e Ministério da Economia.
Carina Oliveira, sócia-proprietária da empresa de contabilidade, estava em busca de inovações e de qualidade organizacional quando assistiu a uma palestra de Gilce Lourenço, facilitador do projeto do Sebrae, na CDL. O palestrante é pesquisador e produtor de conteúdo para treinamentos, mentorias, consultorias, palestras e publicações, além de ser autor dos livros ‘Outro Nível’ e ‘Ser Inovador’.
Após ouvir Lourenço, Carina logo percebeu que era uma excelente oportunidade para a empresa. “Achei super bacana ainda mais que é benefício que o governo dá para as empresas. Hoje a maioria não tem essa visão e não sabe que existem programas como esse”, relata, acrescentando que, no final da palestra, Carina constatou que achou o que estava procurando. “Eu estava à procura de mudanças para o escritório e encontrei”.
Desde o primeiro momento na Plano 1, o facilitador conversou individualmente com os gestores sobre o que cada um enxergava como problema para mapear as fragilidades e buscar resolver os pontos de maior ruído organizacional tanto na parte administrativa, da gestão do negócio, como do relacionamento com o colaborador. Nos próximos atendimentos, a equipe toda fez parte do projeto e muitas ideias foram surgindo do ponto principal a ser melhorado até ideias de solução a serem implementadas.
“Na primeira reunião foi colocado tudo que estava acontecendo. O programa é maravilhoso, ele ajudou a solucionar os problemas, trouxe a solução”, expõe Carina. A equipe desenvolveu uma ferramenta de organização para resolver o principal gargalo, que era a questão da organização do escritório em geral.
A consultoria iniciou em abril de 2022 e durou meses de acompanhamento com diversas etapas, desde assessoria e aulas com as outras empresas, até materiais de estudo para colocar em prática todas as melhorias que Lourenço propôs. Carina conta que foi possível trabalhar pontos como cultura inovadora, gestão ágil do fluxo de valor, liderança e gestão da equipe.
Após, reuniões entre a equipe se tornaram cada vez mais produtivas, o que continua sendo feito e traz outras ideias de inovação organizacional e em relação ao serviço direcionado ao cliente. “Desde lá, a gente teve mais proximidade. Toda a semana continuamos fazendo reuniões e tivemos mais contato entre nós, quando então os colaboradores colocam mais o que está incomodando, o que acham que pode melhorar. Essa aproximação que teve com eles foi bem bacana e trouxe soluções para problemas internos”, conta Carina.
Conforme a sócia-proprietária, um novo horizonte se abriu e agora a empresa está em busca de novos profissionais, além de desenvolver estratégias para continuar no caminho para se renovar e entregar o melhor atendimento ao consumidor. “Na visão de todos, depois do projeto a gente teve uma melhoria de 100%”, conclui.
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